Carlos César falava aos jornalistas à margem da convenção "Mobilizar Portugal", que decorre hoje durante todo o dia em Aveiro, considerando que o Governo ficou com expectativas de tranquilidade e de recuperação com os resultados das eleições europeias mas que agora "está muito intranquilo com a perspetiva de António Costa ser o candidato a primeiro-ministro pelo PS".

"Eu tenho ouvido muitas vezes o António José Seguro falar e os seus apoiantes e fico um pouco entristecido nesta perspetiva: há uma tendência para comunicar com os portugueses como se os portugueses fossem o auditório infantil, como se fossem um clube de fãs que têm que estar sujeitos ao discurso vazio, inexpressivo, cheio de truques, dos comícios, das encenações tecno-mediáticas, do tiro o chapéu, ponho o chapéu, do toca um instrumento popular do folclore", criticou.