O Governo angolano instituiu para este ano uma quota de importação de 90.000 toneladas de carapau, isenta do pagamento de direitos aduaneiros devido à sua escassez.

Segundo o diretor provincial das Pescas em Benguela, José Gomes da Silva, durante três meses está proibida a pesca do carapau na zona migratória a sul de Angola, com a Namíbia.

"Nesses meses de junho, julho e agosto são os meses em que ela (espécie) começa a reproduzir e para que não haja aquele desconforto de buscar o carapau não propriamente para o consumo em termos de tamanho, daí é que se fazem essas medidas, para permitir que a espécie desove", referiu, em declarações emitidas pela rádio pública angolana.

O responsável sublinhou ainda que existem em Angola dois tipos de carapau, sendo o do Cunene o que mais abunda.

De acordo com o Ministério das Pescas, há indicadores bastante positivos de recuperação do carapau, que constitui um dos principais elementos do cardápio da população angolana.

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