O lucro no primeiro trimestre representa uma melhoria face ao prejuízo de 10 milhões de dólares (9,36 milhões de euros) que a Sands China teve no mesmo período do ano passado, de acordo com um comunicado enviado à bolsa de valores de Hong Kong.

Apesar do mau início, a empresa controlada pela norte-americana Las Vegas Sands (LVS) terminou 2023 com lucros de 696 milhões de dólares (651,8 milhões de euros), pondo fim a três anos de prejuízos sem precedentes.

A última vez que a Sands China tinha apresentado lucros num início de ano tinha sido em 2019, antes do início da pandemia da covid-19, quando registou um resultado líquido de 557 milhões de dólares (521,7 milhões de euros).

As receitas dos cinco casinos da operadora na região semiautónoma de Macau subiram 42% comparativamente ao primeiro trimestre de 2023, atingindo 1,8 mil milhões de dólares (1,69 mil milhões de euros).

A indústria do jogo em Macau registou receitas de 53,3 mil milhões de patacas (6,1 mil milhões de euros) entre janeiro e março, um aumento de quase dois terços em comparação com o mesmo período do ano passado.

Com as receitas a subir, a Sands China registou lucros operacionais de 610 milhões de dólares (571,4 milhões de euros) no primeiro trimestre deste ano, uma subida de 53,3% em termos anuais.

O presidente da empresa-mãe, Robert Goldstein, sublinhou que a operadora de Macau teve "resultados sólidos (...) apesar do impacto dos programas contínuos de investimento de capital", de acordo com um comunicado.

A Sands China está a construir a segunda fase da propriedade The Londoner Macao e o chefe de operações da LVS, Patrick Dumont, disse, na mesma nota, que a renovação da Cotai Arena, encerrada desde janeiro, deverá estar concluída em novembro.

Goldstein disse estar "extremamente confiante no crescimento futuro do mercado de Macau", prevendo que as receitas anuais do jogo possam atingir 40 mil milhões de dólares (37,5 mil milhões de euros) nos próximos anos.

Macau é a capital mundial do jogo e o único local na China onde o jogo em casino é legal. Operam no território seis concessionárias, cujo contrato de concessão para os próximos 10 anos entrou em vigor a 01 de janeiro de 2023.

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