Às 13:00 em Lisboa, o barril de petróleo Brent para entrega em junho estava a cotar-se a 86,58 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, menos 0,61% face ao final da sessão de quinta-feira (87,11 dólares).

Depois de ter atingido 90,75 dólares, o barril de Brent reduziu os ganhos para inverter a tendência por volta do meio-dia.

"Esta manhã, o receio de uma escalada de tensão no Médio Oriente provocou subidas significativas do preço do petróleo e dos ativos de refúgio face ao que poderá ser um novo passo no conflito entre Israel e o Irão", disse Manuel Pinto, analista da XTB, citado pela Efe.

Analistas da Banca March, também citados pela Efe, assinalam no seu relatório diário que os mercados reagiram com uma dinâmica de quedas dos ativos de risco e uma procura de refúgio nos rendimentos fixos de mais longa duração e no ouro.

"No entanto, parece que o tom suave com que os meios de comunicação social oficiais iranianos estão a receber as notícias está a afastar o medo de uma escalada e os futuros do S&P 500 indicam uma recuperação após o choque inicial. Os preços do petróleo também estão a subir de forma contida, ainda abaixo dos níveis atingidos no início da semana", acrescentam.

De acordo com os meios de comunicação social norte-americanos, Israel disparou vários mísseis contra o Irão na província de Isfahan hoje de madrugada, embora o Irão tenha negado o ataque.

Pouco depois, os militares iranianos deram a entender que não iriam responder ao ataque.

"Graças à nossa vigilância, os objetos voadores foram atingidos", disse o comandante-chefe do Exército iraniano, o major-general Abdul Rahim Mousavi, à agência local de notícias Defa.

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