Em comunicado, os 'leões' dizem que, na sequência dos "gravíssimos acontecimentos ocorridos na Academia Sporting", tomaram várias medidas que "vigorarão até à conclusão da investigação do Ministério Público em curso e do processo de averiguações interno que logo se desencadeou".

O Sporting revelou que pediu uma "audiência urgente com o primeiro-ministro -- que já foi aceite faltando agendar a data -- para discutir todos os assuntos relacionados com o combate à violência no desporto, bem como as propostas que têm vindo a ser apresentadas ao longo do tempo pelo Sporting sobre esta matéria".

O clube voltou a manifestar "total disponibilidade" ao secretário de Estado do Desporto "para reforçar, desenvolver e melhorar as propostas e aplicação de medidas que visam o combate à violência no desporto".

Os 'leões' vão reforçar as "medidas de segurança na Academia e no Estádio José Alvalade, uma vez que a SAD e o clube continuam a trabalhar e a ter atividade para lá do fim da época do futebol profissional", pedindo a este respeito reuniões de urgência à GNR de Alcochete e à 3.ª Divisão do Comando Metropolitano de Lisboa.

O Sporting anunciou também que houve uma "suspensão imediata dos benefícios protocolados" com a claque Juventude Leonina.

No mesmo documento, os 'leões' dizem ter solicitado "várias reuniões com diversos elementos do Universo Sporting", para garantir que "seja possível conseguir a união e coesão da família sportinguista".

Apesar da derrota na final da Taça de Portugal, frente ao Desportivo das Aves (2-1), o Sporting pede, "apesar de todo o sentimento de frustração", que apoiem os atletas do futebol para a próxima época, assim como os das restantes 54 modalidades.

Na última terça-feira, antes do primeiro treino para a final da Taça de Portugal, a equipa de futebol foi atacada na Academia do clube, em Alcochete, por um grupo de cerca de 50 alegados adeptos encapuzados, que agrediram técnicos e jogadores, tendo a GNR detido 23 dos atacantes.

NFO // JP

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