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Apenas 60% da água distribuída em Portugal é efetivamente cobrada, segundo um documento do ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE) que traça as linhas gerais da reestruturação do setor das águas e saneamento.
O documento, hoje apresentado, pelo ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, identifica várias fragilidades do setor, entre as quais a existência de mais de 350 entidades gestoras de serviços de águas e saneamento para servir um total de 306 municípios, a acumulação de défices tarifários, e a ineficiência que resulta em infiltrações indevidas nas redes de saneamento e perdas de água.
O MAOTE indica que "a água não faturada é, em média, 40%, chegando a atingir 80% em alguns municípios".