Esta posição de António José Seguro foi assumida em declarações à agência Lusa, frisando que a parte da dívida contraída pelo país junto do Fundo Monetário Internacional (FMI), no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), é a que neste momento apresenta juros mais elevados, quer em comparação com a parte da União Europeia, quer mesmo em comparação com os valores praticados nos mercados internacionais.

Depois de salientar que o executivo de Dublin está já neste momento em negociações na União Europeia para substituir a componente da sua dívida emprestada pelo FMI, António José Seguro advertiu que Portugal "tem uma dívida muito elevada e está a pagar juros extremamente pesados, equivalentes anualmente a 4,4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de sete mil milhões de euros".