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O ex-ministro da Defesa Augusto Santos Silva defendeu hoje que o Estado ficou "muito limitado na sua capacidade de forçar o cumprimento das contrapartidas" dos submarinos, nomeadamente ao não celebrar um "contrato-quadro" em 2004.
"O Estado português ficou, nos termos contratuais que aceitou, muito limitado na sua capacidade de forçar o cumprimento das contrapartidas", afirmou Santos Silva, na comissão parlamentar de inquérito à aquisição de material militar, em resposta ao deputado e coordenador do Bloco de Esquerda (BE), João Semedo.
O antigo ministro da Defesa no governo socialista de José Sócrates apontou como um dos motivos dessa limitação a não celebração de um contrato-quadro em 2004, quando Paulo Portas, atual vice-primeiro-ministro, era titular da pasta da Defesa.