O seu mais recente álbum "Hoje é assim, amanhã não sei" é base do alinhamento do concerto, mas o fadista afirmou à Lusa que irá "passar em revista os álbuns anteriores, e que não faltarão temas como 'A porta do coração', 'A fama de Alfama' ou o 'Fado do Alentejo' e algumas surpresas".

O fadista pisa o palco do Coliseu 20 anos depois de o ter pisado pela primeira vez, como candidato júnior à Grande Noite do Fado de Lisboa.

Desde então "foi um percurso de aprendizagem que continua hoje", referiu o fadista que não escondeu "o nervosismo" de ir subir "a uma das principais salas do país, que é uma referência" e da qual guarda "gratas recordações".

Pisar o palco do Coliseu em nome próprio "é uma etapa na carreira, que passa a ter um outro enquadramento artístico". "Dá uma outra respiração e acresce a responsabilidade doravante", adiantou.

No álbum, editado pela Warner Music, há uma "crítica atenta e mordaz ao quotidiano", reconheceu o fadista, que referiu os temas "Nos dias de hoje", com letra e música de Tozé Brito, "Portugal", que interpreta no Fado de João Maria dos Anjos, um poema de Mário Raínho, autor que canta desde sempre, e também o "Soneto de mal amar", de José Carlos Ary dos Santos, musicado por João Paulo Esteves da Silva, que o acompanha ao piano.

Ricardo Ribeiro, vencedor por duas vezes da Grande Noite do Fado de Lisboa, em juniores e seniores, e com dois prémios Amália, Revelação e Melhor Fadista, é acompanhado no Coliseu pelos músicos José Manuel Neto, na guitarra portuguesa, Carlos Manuel Proença, na viola, e que produziu o álbum, Daniel Pinto, na viola baixo, João Paulo Esteves da Silva, ao piano, Ricardo Dias, no acordeão, Diogo Duque, no trompete, e ainda Artur Caldeira e Daniel Paredes, na guitarra clássica.

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