O relatório final da investigação, a que a agência Lusa teve hoje acesso, recomenda também que a CP providencie junto da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF), seu prestador de serviços de manutenção de material circulante, "a identificação urgente de veios motores que estejam ao serviço e que façam parte de mesmo lote de fabrico do fraturado, bem como de outros que não seja possível rastrear a sua origem".

A comissão de inquérito, nomeada pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes, concluiu que a rutura do veio motor dos rodados de um dos comboios esteve "na origem dos dois descarrilamentos", sublinhando ter-se tratado de "uma falha técnica".