"O processo legislativo está a decorrer (...), mas é sabido, é conhecido e foi divulgado que, a par de uma alteração significativa do regime contributivo dos trabalhadores independentes, haverá também o reforço da sua proteção social em áreas como a doença, como as licenças parentais ou como o desemprego", disse Vieira da Silva.

O governante falava em Castelo Branco, à margem da visita que fez à terceira edição da Feira de Economia Social IN.

Questionado sobre as notícias hoje vindas a público de que os trabalhadores independentes vão passar a poder aceder ao subsídio de desemprego desde que tenham 360 dias de trabalho, ao invés dos atuais 720 dias, o ministro da tutela recusou comentar a especificidade da informação, mas lembrou que já foi assumido que haverá uma melhoria no acesso às prestações sociais para estes trabalhadores.

Lembrando que se trata de dar resposta a um compromisso do Governo e também a uma recomendação da União Europeia, o ministro adiantou que o trabalho "técnico-legislativo" já está concluído e que será "discutido em Conselho de Ministros numa das próximas reuniões".

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