Segundo os órgãos de comunicação locais, os serviços da guarda costeira italianos e a marinha militar, em colaboração com a armada de Malta, terão já recolhido os corpos de 24 pessoas.

O naufrágio terá ocorrido durante a noite, segundo o testemunho de um dos 28 imigrantes salvos, cujo relato foi repetido hoje pelo porta-voz do Alto-Comissariado da ONU para os refugiados na Europa do Sul, Carlotta Sami.

O imigrante salvo terá contado que a guarda costeira italiana recebeu uma chama de socorro durante a noite, avisando que uma embarcação se encontrava em perigo.

Perante a impossibilidade de chegar a tempo, a guarda costeira pediu a um navio português que navegava na zona e que se desviou até ao local do naufrágio.

Quando o navio se aproximou da embarcação, os imigrantes "colocaram-se todos do mesmo lado da embarcação, provocando o naufrágio".

O navio com bandeira portuguesa iniciou então os trabalhos de resgate, enquanto se punham a caminho unidades das guardas costeiras italiana, da marinha militar e da armada de Malta, uma vez que o naufrágio teve lugar nas águas que cercam esta ilha.

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Lusa/fim