Reconhecendo que as preocupações por trás das restrições que, por exemplo, impedem as viagens para os países mais afetados pela epidemia, são "legítimas" e destinadas a proteger as populações, os signatários recordam aos líderes africanos que têm uma "dever de solidariedade" para com os vizinhos do continente e à comunidade internacional que tem "obrigações humanitárias em situações de emergência".

Os signatários do "apelo à ação urgente" publicado na página Go Petition (http://www.gopetition.com/petitions/ebola-stop-quarantine-of-entire-countries.html) -- entre os quais a política e ativista moçambicana Graça Machel, ex-chefes de Estado como Olusegun Obasanjo (Nigéria) e Benjamin Mkapa (Tanzânia), vários representantes das Nações Unidas e o músico senegalês Youssou N'Dour -- urgem a ambos que garantam "que o fluxo da assistência essencial possa chegar aos que dela precisam" e, ao mesmo tempo, possibilitem que "a atividade económica necessária a sustentar a vida nas cidades e aldeias" possa continuar.