"Estou convencido de que as nossas ideias [do PSD] podem trazer mais progresso, mais segurança, mais bem-estar aos portugueses do que aquelas que tenho visto em prática noutros países do mundo e que, de certa maneira, se começam a ensaiar também na Europa e há também quem queira ensaiar em Portugal", alertou.

Pedro Passos Coelho falava na abertura do XVI Congresso do PSD/Madeira, que decorre este fim-de-semana no Funchal e que vai reconduzir Miguel Albuquerque na liderança.

"Mais grave, às vezes, do que a pequenez do mercado interno é a pequenez das ideias que se instalam em certas cabeças", afirmou o presidente do PSD, lembrando que, ao longo dos séculos XIX e XX, as sociedades perderam bem-estar e liberdade sempre que os nacionalismos se exacerbaram e foram caucionadas políticas públicas mais protecionistas.

Pedro Passo Coelho vincou que o PSD não quer construir o futuro com essas ideias.

"Não é a mudar as ideias que temos que devemos conversar com os eleitores e com os portugueses", disse, sublinhando a necessidade de reafirmar os valores e princípios social-democratas, de gente que "quer ser cosmopolita", bem como "olhar para o mundo com ambição" e fazer parte dele de "forma integrante" e não isolada.

"Essa é a nossa visão do que Portugal pode representar no mundo, seja a olhar para a Europa, seja a olhar para o Atlântico e para o resto do mundo", reforçou.

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