Aos pedidos de audição do LNEC, do ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, e do ministro das Finanças, Mário Centeno, apresentados pelo CDS-PP, PCP e PSD, juntou-se hoje o pedido de audição das Infraestruturas de Portugal, pelo PS.

Os pedidos de audição foram aprovados por unanimidade e com caráter de urgência pela Comissão da Economia e Inovação.

A Ponte 25 de abril vai ser alvo durante dois anos de trabalhos de manutenção, orçados em 18 milhões de euros, anunciou no início do mês a Infraestruturas de Portugal (IP), que vai lançar ainda em março o concurso público internacional para adjudicação da obra.

"Recentemente, dois relatórios [do Instituto de Soldadura e Qualidade e do Laboratório Nacional de Engenharia Civil] indicaram a necessidade de realização de obras a curto prazo, confirmando a programação previamente definida pela Infraestruturas de Portugal. Face à urgência identificada nesses relatórios, o Ministério das Finanças aprovou, prontamente, as respetivas portarias de extensão de encargos", revelou então o Ministério das Finanças, num comunicado.

A entidade adianta que a lei do Orçamento do Estado para 2018 previa já os "montantes necessários" à intervenção na infraestrutura.

Por sua vez, o presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), António Laranjo, disse que a obra de reparação da Ponte 25 de Abril "não é urgente" e que, se houvesse perigo, a infraestrutura "estaria fechada".

O presidente do conselho diretivo do LNEC, Carlos Pina, garantiu que a Ponte 25 de Abril "está e estará segura", explicando que não existe perigo para os utentes.

O mesmo responsável referiu que está previsto que as obras decorram durante dois anos e que, durante esse período, não existe perigo para os utentes da Ponte 25 de Abril, explicando que está afastada a ideia de interdição da circulação de veículos pesados na ponte, o que só poderia acontecer caso a situação se agravasse.

RCS (PE/AJO) // MCL

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