Bruno Maçães, que participou hoje à tarde na marcha em representação de Portugal, enalteceu que "a sociedade tunisina respondeu com muita maturidade, muita calma, união e determinação".

"Trata-se de uma sociedade frágil, economicamente frágil, com desemprego jovem muito elevado, mas muito unida, com todas as forças políticas unidas no combate ao terrorismo", apontou.

Milhares de tunisinos marcharam hoje contra o terrorismo, na capital do país, depois do massacre contra turistas estrangeiros no Museu Nacional do Bardo, há pouco mais de uma semana.

O ataque em causa, a 18 de março, foi perpetrado por dois homens armados que abriram fogo contra dezenas de turistas estrangeiros. No total, 20 turistas e um polícia tunisino morreram, além dos dois atacantes, que foram abatidos pela polícia.

O atentado foi reivindicado pela organização terrorista autoproclamada Estado Islâmico.

Na marcha de hoje participaram vários dirigentes políticos internacionais, incluindo o Presidente francês, François Hollande, e o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi.

Portugal esteve igualmente representado pelo vice-presidente da Assembleia da República Miranda Calha.

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