"Com esta declaração [de calamidade pública com efeitos preventivos], vamos proceder a um reforço da mobilização de todos os meios disponíveis, particularmente reforçando as patrulhas de dissuasão e vigilância nas florestas", anunciou António Costa, em conferência de imprensa na residência oficial de São Bento, em Lisboa.

O chefe do executivo revelou que a declaração de calamidade pública com efeitos preventivos será ativada entre 14:00 de hoje e as 24:00 de segunda-feira, em cerca de 155 concelhos do país das zonas centro e interior norte do país, face ao "risco acrescido de incêndio nestes concelhos que se irá agravar progressivamente" no período de tempo abrangido.

As medidas foram anunciadas por António Costa, acompanhado pela ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, pelo ministro da Agricultura, Capoulas Santos, e pelo secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, após uma reunião com responsáveis militares e civis.

Na reunião estiveram o chefe de Estado Maior General das Forças Armadas em exercício, o chefe do Estado Maior do Exército, o chefe de Estado Maior da Marinha, o segundo comandante da GNR, o diretor nacional da PSP, o comandante nacional de Operações de Socorro e o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses.

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