A afirmação, numa entrevista à agência Lusa, é do antigo primeiro-ministro (1975/91) e ex-presidente de Cabo Verde (2001/11) Pedro Pires que, em 1974, era um dos principais comandantes militares do então movimento de libertação do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

"Acho que Spínola estava atrasado em relação aos acontecimentos. Havia várias propostas, ou sugestões para (a resolução dos conflitos em) Angola, Moçambique e Guiné", afirmou Pedro Pires, hoje retirado da vida política, presidente do instituto com o seu nome e também da Fundação Amílcar Cabral.