"Desde o primeiro minuto que tenho chamado a atenção de que foi uma precipitação o Governo e o Banco de Portugal terem garantido, à partida, que não haveria custos para os contribuintes. Não quero dizer nada neste momento que possa dificultar a negociação por parte do Estado", salientou o líder socialista aos jornalistas.

António Costa reagia à notícia do semanário Expresso segundo a qual a venda do Novo Banco pode levar "o défice do ano passado aos 6%".

Segundo o jornal, o valor em causa depende do preço final de venda do banco que será negociado nas próximas semanas. O Fundo de Resolução injetou 4,9 mil milhões de euros no Novo Banco e a melhor proposta mais em cima da mesa ronda os 4,2 mil milhões de euros.

"Não vamos especular, aguardemos serenamente pelos resultados finais, temos que desejar é que seja possível ao Estado poder fazer a melhor venda possível. Não vamos fazer previsões nem especulações, deixemos este processo chegar ao fim e nessa altura as contas serão feitas", salientou.

Para o líder do PS, aquilo que se pode se desejar é que "o acordo seja o melhor possível para o Estado e que tenha o menor custo possível para a economia e para os contribuintes".

O secretário-geral socialista falava aos jornalistas à margem de uma visita às obras do Túnel do Marão, na zona de Amarante, distrito do Porto.

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