"Se há coisa que tem de ser reconhecida é que este partido, a sua direção, os seus militantes nunca viraram, nunca viram a cara à luta. Por isso, dizemos ao CDS e à senhora Assunção Cristas: tenha paciência, mas para o peditório do CDS não damos, porque queremos um país melhor, queremos continuar para a frente e não andar para trás", afirmou Jerónimo de Sousa, num almoço em Valejas, no concelho de Oeiras.

O líder comunista disse que não estava no plenário da Assembleia da República na altura em que a maioria de esquerda chumbou a resolução do CDS de rejeição aos programas de estabilidade e de reformas porque se encontrava "a preparar e a gravar uma entrevista na TSF, que passou hoje".

"O projeto do CDS era uma espécie de gato escondido com rabo de fora, recomendava, é verdade, a rejeição dos dois documentos, mas antes, e de forma associada, recomendava que as políticas, as medidas, os cortes nos salários, nos direitos, os ataques aos serviços públicos, as privatizações que o governo anterior executou durante quatro anos deviam ser para continuar e até para intensificar", defendeu Jerónimo de Sousa.

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