"Shimon Peres foi um grande Estadista, moderado, homem de Paz, mas acima de tudo era patriota Israelita e pugnava pela sobrevivência do Estado hebraico", escreveu Ramos-Horta numa resposta enviada à Lusa por correio eletrónico.

Para o Nobel da Paz, Shimon Peres "nada pôde ou soube fazer para avançar a realização do direito natural, direito inalienável do Povo Palestino a um Estado palestino, soberano, lado a lado com Israel".

O ex-presidente de Israel e Nobel da Paz Shimon Peres morreu hoje, por volta das 03:00 (01:00 em Lisboa)

Shimon Peres sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) a 13 de setembro e encontrava-se hospitalizado desde então.

Peres era o último sobrevivente da geração dos "pais fundadores" de Israel e foi um dos principais artesãos dos acordos de Oslo, assinados com os palestinianos em 1993, o que lhe valeu a atribuição do Nobel da Paz em 1994.

Shimon Peres ocupou quase todos os mais importantes cargos políticos em Israel - ministro de várias pastas em vários governos, primeiro-ministro interino, primeiro-ministro e Presidente (2007-2014).

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