"Realizei nos arquivos da Congregação para a Doutrina da Fé", no Vaticano, "o exame completo do manuscrito", tendo concluído que se trata "de facto, de um autógrafo da Irmã Lúcia", afirmou à agência Lusa a investigadora e catedrática da Faculdade de Letras da UC Maria José Azevedo Santos.

A especialista, que foi "a primeira mulher leiga a ter acesso ao documento", datado de 03 de janeiro de 1944, analisou "o conteúdo, as formas usadas, a datação, elementos relacionados com termos de posse e outras marcas" do registo, que, salienta, "está em belíssimo estado de conservação".