Em declarações à Lusa, o presidente da FIPA, Jorge Henriques, colocou "sérias reservas" em relação ao que definiu como "um ataque" ao rendimento das famílias e sublinhou: "Não há nenhum povo que possa resistir sem alguma medida de esperança e estas medidas são de uma frieza tal que não deixam qualquer esperança".

Entre sexta-feira e terça-feira, o Governo anunciou novas medidas de austeridade entre as quais que os funcionários públicos se manterão com um dos subsídios suspenso, sendo o outro reposto de forma diluída nos 12 salários, e retirado novamente através do aumento da contribuição para a Segurança Social de 11 para 18 por cento.