Em dia de luto nacional, o Folio "é uma festa que abre sem festa", dissa a diretora do certame, Celeste Afonso, lembrando os incêndios do passado domingo e as suas vítimas, que levaram a organização a não fazer uma inauguração formal do festival, este ano dedicado ao tema "Revoluções, revoltas e rebeldias".

Os fogos que provocaram 43 mortos e cerca de 70 feridos foram também evocados pelo artista plástico moçambicano Gonçalo Mabunda, autor de uma coleção de 32 esculturas feitas com despojos da guerra civil de Moçambique, que vai ficar exposta no Museu Abílio de Mattos e Silva, a partir de hoje, até ao final do ano.