"As famílias, os jovens, os pensionistas não podem ser reféns da austeridade, mas temos de consolidar as contas públicas com crescimento e com emprego", defendeu Sigmar Gabriel, acrescentando: "Digo mais, para financiar a Europa não podem ser chamados sempre os trabalhadores, mas aqueles que fizeram lucros durante a crise, que especularam nos bancos e nas bolsas e que fogem aos impostos ainda hoje na Europa, esses têm de ser chamados para financiar a crise no nosso continente."

No jantar nacional da liberdade, com que o PS comemorou o 40.º aniversário da Revolução de 25 de Abril de 1974, o vice-chanceler germânico disse ter lido na imprensa que o salário mínimo nacional em Portugal hoje vale menos que na altura da revolução.