A diretora-geral da APED, Ana Trigo Morais, disse hoje, em conferência de imprensa, que esta proposta de lei foi elaborada pela Secretaria de Estado da Cultura "ao arrepio dos impactos económicos", e espera que "impere o bom senso no Governo e a noção daquilo que são impactos negativos, que o país não precisa, nem vão beneficiar os artistas e autores".

Segundo Ana Trigo Morais, a proposta de lei prevê a colocação de uma taxa percentual sobre a compra de todos os artigos eletrónicos capazes de reproduzir uma obra de arte -- "iphones" e outros "smartphones", telemóveis, "pens", cartões de memória, discos rígidos, "tablets", computadores, televisores, máquinas fotográficas, "plasmas", etc. -- o que, a concretizar-se, irá "sobrecarregar o consumidor", "esquecendo que vivemos num mercado global".