A dívida externa líquida resulta da posição de investimento de capital (PII) portuguesa, excluindo os instrumentos de capital, ouro em barra e derivados financeiros.
No final do primeiro semestre, a PII situou-se em -209,5 mil milhões de euros, um agravamento de 1,1 pontos percentuais em relação ao final de 2017.
"A variação da PII deveu-se ao impacto negativo conjunto das variações de preço (-3,6 mil milhões de euros), das transações (-1,3 mil milhões de euros) e das variações cambiais (-1,2 mil milhões de euros)", explica o BdP.
No caso das variações de preço, o impacto negativo refletiu a valorização das ações de empresas residentes em Portugal detidas por não residentes.
Já no caso das variações cambiais, verificou-se uma redução no valor dos ativos externos detidos por residentes decorrente da depreciação do kwanza, do real brasileiro e do bolívar venezuelano.
Por outro lado, verificou-se um aumento dos passivos de Portugal face ao exterior em resultado da apreciação do dólar e do iene.
As transações líquidas tiveram um contributo negativo para os ativos líquidos de Portugal face ao exterior em 1.334 milhões de euros.
DF // CSJ
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