"Temos cinco incêndios ativos, três são no distrito de Viseu, um em Santarém e um outro em Coimbra. As duas situações mais preocupantes são em Pampilhosa da Serra/Arganil, no distrito de Coimbra, que envolve 630 operacionais e 197 veículos, e o incêndio em Nelas, Viseu, que envolve 171 operacionais, com o apoio de 47 veículos", disse à Lusa o oficial de operações da ANPC, comandante Carlos Pereira.

Para além dos dois maiores incêndios, as chamas estão também a lavrar em duas zonas de Castro Daire, em Viseu, com um dos locais a envolver 58 operacionais e 18 viaturas e outro 115 operacionais, com 33 viaturas no combate ao fogo.

Em Rio Maior, distrito de Santarém, as chamas estão a ser combatidas por 64 operacionais e 21 viaturas.

Segundo o comandante, não existe informação de populações ou localidades em risco, apesar de as chamam ainda lavrarem com intensidade.

"Em Pampilhosa da Serra as frentes têm cerca de 12 quilómetros e é um trabalho difícil, com dificuldade de acessos, porque o incêndio também se encontra em encosta. Qualquer uma das cinco ocorrências continuam a lavrar e são as maiores preocupações", afirmou.

O responsável referiu que, para além dos dois bombeiros voluntários de Cantanhede que hoje sofreram ferimentos no concelho de Arganil, quando se despistaram a caminho do combate ao incêndio que deflagrou em Pampilhosa da Serra e não correm risco de vida, existe um outro bombeiro ferido em Nelas, Viseu.

"Tivemos o acidente em Pampilhosa da Serra e no incêndio de Nelas um bombeiro sofreu queimaduras de segundo grau nos membros inferiores. Estes são infelizmente os feridos que temos a registar", concluiu.

AJO // ARA

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