"Não devemos ter medo de sujar as mãos, ajudando os miseráveis da terra", disse o cardeal italiano, questionando: "para que servirá ter as mãos limpas, se as temos no bolso?".

Perante muitos milhares de peregrinos que encheram o recinto do Santuário de Fátima para as cerimónias do 13 de maio, alertou também para os problemas morais da sociedade atual, afirmando que a cultura contemporânea "é muitas vezes fluida, inconsistente, semelhante a uma neblina que não conhece pontos firmes morais e luzes de verdade".