"O programa não vai a votos, não deve ir a votos, os programas vão a votos quando os governos consideram que precisam de um qualquer voto de confiança ou quando os partidos têm um programa que querem rejeitar. Não se passa isso neste momento na maioria", afirmou Catarina Martins aos jornalistas à saída de uma audiência com o Presidente da República.

A porta-voz bloquista declarou que a divergência dos bloquistas com o Programa de Estabilidade "é a de sempre", estar enquadrado no semestre europeu, um mecanismo para impor aos países "programas de austeridade", mas ressalvou que os bloquistas não vão criar "crises sobre aquilo que não é preciso criar".

"Para nós não há aqui um problema e não vale a pena criarmos problemas onde eles não existem", disse Catarina Martins, que esteve acompanhada por Pedro Filipe Soares e Pedro Soares na audiência em que, afirmou, foi discutida com o Chefe de Estado a "situação nacional" e as "questões levantas pelo Programa de Estabilidade e o Plano Nacional de Reformas".

"Enquanto o Governo estiver a recuperar rendimentos do trabalho, a proteger o Estado social, aqui está o BE, como sempre", vincou.

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