"O grau de sacrifício imposto aos cidadãos que exercem funções públicas, em dedicação exclusiva, em relação a outros cidadãos continua a ser desproporcional", salienta em nota enviada à Agência Lusa a Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), presidida pelo desembargador Mouraz Lopes.

A ASJP considera "absolutamente essencial" que o Tribunal Constitucional (TC) se pronuncie sobre o que vier a ser a Lei do Orçamento, antes da sua entrada em vigor, o que só poderá ser feito por iniciativa do Presidente da República, para que "não continuem a ser sempre os mesmos cidadãos a resolverem os problemas da economia e das finanças, que não foram por eles provocados".