Maria do Carmo Tavares, uma das dirigentes históricas que saem no congresso de 27 e 28, reconheceu que Arménio Carlos, da Comissão Executiva da Intersindical, tem a experiência sindical e os conhecimentos necessários ao futuro secretário-geral: "O Arménio Carlos tem sido responsável nos últimos anos por áreas estratégicas que vão estar na berra, nomeadamente a contratação coletiva, a ação reivindicativa e a concertação social, mas tudo está em aberto quanto à escolha do Conselho Nacional", disse a sindicalista.

"Arménio Carlos adquiriu conhecimentos que o tornam no dirigente da CGTP com as condições prováveis para obter uma certa unanimidade para o cargo de secretário-geral, destacou-se mais que ninguém e se for escolhido pelo Conselho Nacional desempenhará bem as funções de secretário-geral", disse a sindicalista, que já não terá oportunidade de participar na escolha do sucessor de Carvalho da Silva.