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O advogado de Leonor Cipriano, que é julgado em fevereiro por difamação de Gonçalo Amaral, inspetor da PJ e investigador do "Caso Joana", pediu ao Procurador-geral da República uma "urgente posição" sobre a "hedionda" acusação de que foi alvo.
"Escrevo com o objetivo de obter a sua urgente posição sobre a hedionda e vil acusação difamatória elaborada por procuradores seus subordinados", refere o advogado Marcos Aragão Correia, em carta dirigida a Pinto Monteiro.
Na carta, a que a agência Lusa teve acesso, o causídico realça que a tortura de que Leonor Cipriano foi vítima resultou "claramente provada", por unanimidade, em sede de Tribunal de Júri, e mais tarde foi confirmada na íntegra, sem mais possibilidades de recurso, pelo Tribunal da Relação de Évora.