José Carlos Martins, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), que promoveu esta greve de dois dias, disse aos jornalistas que as consultas, alguns blocos operatórios e outros serviços programados estão a ser os mais afetados pela paralisação.

Sublinhando que existem hospitais com serviços "totalmente paralisados", José Carlos Martins disse que este nível de adesão espelha bem o descontentamento desta classe que está disposta a novas formas de luta caso o Governo não concretize as reivindicações apresentadas e que estiveram na origem deste protesto.

Os enfermeiros iniciaram às 08:00 de hoje a greve de dois dias pela "valorização e dignificação" destes profissionais, uma paralisação que ficou agendada apesar da marcação de um calendário de negociações com o Governo sobre as suas 15 reivindicações.

Os objetivos desta greve prendem-se essencialmente com a valorização e dignificação dos enfermeiros, segundo o SEP.

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