"Trata-se de um processo complexo que ainda está na Polícia judiciária de Setúbal, em fase de elaboração do relatório final, e que esperamos dar por concluído durante o mês de Novembro", disse à Agência Lusa uma fonte da PJ.
Durante a investigação, a PJ de Setúbal constituiu arguidos três técnicos das empresas Setgás, Gasfomento e Ecatotalinsp que, na altura em que ocorreu a explosão, estavam envolvidas na realização de testes preliminares da conduta central para a mudança do sistema de distribuição de gás propano para gás natural.
No âmbito da investigação à explosão ocorrida a 22 de Novembro do ano passado no prédio número 13 da Praceta Afonso Paiva, em Setúbal, que provocou dezenas de feridos ligeiros, a PJ de Setúbal efectuou centenas de diligências e requereu várias perícias, todas já concluídas.
A recuperação do prédio de 13 pisos vai custar cerca de 1,5 milhões de euros, tendo as seguradoras garantido o pagamento de 1,35 milhões de euros.
Os restantes 150.000 euros serão suportados pelos condóminos que não tinham seguro.
GR.
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