A par da estação de observação da zona norte, também a da Taipa Grande registou uma diminuição de 2,4 pontos percentuais no número de dias com ar de "boa qualidade", de acordo com a Direção dos Serviços de Estatísticas e Censos.

Apesar da baixa do número dias com boa qualidade de ar, todas as estações de observação registaram também uma redução do número de dias em que a qualidade do ar foi "insalubre" durante o ano passado.

No caso da zona norte foram registados 30 dias com ar "insalubre" (menos 10 do que em 2013), na Taipa Grande verificaram-se 29 (menos 11 dias), na estação instalada na berma da Rua do Campo - no centro da Península de Macau -- o nível de insalubridade passou de 65 para 52 dias em 2014. Foi também nesta estação que houve registo de qualidade do ar "muito insalubre", apesar de ter sido apenas um dia (contra seis no ano anterior).

Já no parque central -- zona de elevada densidade populacional da Taipa -- o número de dias com qualidade do ar "insalubre" passou de 37, em 2013, para 34 no ano passado.

Todas as quatro estações de observação do território registaram uma diminuição do número de dias com partículas finas em suspensão (PM 2.5) superiores aos valores padrão. Na estação instalada na Rua do Campo foram registados PM 2.5 em 47 dias no ano passado (menos 14 do que em 2013).

Já na zona norte da península de Macau registaram-se menos 17 dias com partículas em suspensão em relação aos 40 dias em 2013, enquanto no parque central da Taipa verificaram-se 16 dias em 2014, menos sete em relação ao ano anterior.

O território - cuja área total foi atualizada em 2014 para 30,3 quilómetros quadrados e cuja densidade populacional aumentou para 20.500 pessoas por quilómetro quadrado - registou um maior número de queixas relativamente à poluição do ar.

Em 2014 a Direção dos Serviços de Proteção Ambiental registou 454 queixas (mais 108 do que em 2013) sobre poluição do ar e 191 reclamações sobre fumos e cheiros provenientes de estabelecimentos de comida (mais 45).

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