Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average ganhou 1,21%, para os 25.013,29 pontos.

O Nasdaq valorizou 0,54%, para as 7.394,04 unidades, e o S&P500 progrediu 0,74%, para as 2.733,01.

"As negociações entre a China e os EUA são interpretadas positivamente pelos investidores. Pelo menos, por agora", afirmou Bill Lynch, da Hinsdale Associates.

Pequim e Washington, que chegaram a um acordo de princípio para reduzir o défice comercial norte-americano e suspenderam o aumento dos seus direitos alfandegários, afastaram aos olhos dos investidores o cenário negro de uma guerra comercial.

"É um grande passo que foi dado", considerou hoje Larry Kudlow, o principal conselheiro económico da Casa Branca, na televisão CNBC.

"De certa maneira, é uma espécie de tratado de paz", acrescentou, sublinhando que "os detalhes virão mais tarde".

Poucas informações são conhecidas do acordo obtido, exceto compromissos chineses, não quantificados, nos setores da agricultura e energia, que deixou numerosos observadores céticos.

Mas a subida em Wall Street foi forte, porque "o mercado está muito sensível aos receios de guerra comercial e sente que as negociações vão agora na boa direção", afirmou Peter Cardillo, da Spartan Capital.

Os grupos internacionais ligados ao mercado chinês valorizaram, como a Boeing, que subiu 3,61%, e a Caterpillar, que se apreciou 2,06%.

Os índices beneficiaram também de vários anúncios de operações de fusões e aquisições feitos hoje, das quais a mais relevante foi a anunciada pela General Electric (GE), que progrediu 1,94%.

O grupo vai fundir as suas atividades de transporte com o produtor de equipamento ferroviário norte-americano Wabtec, operação avaliada em 11,1 mil milhões de dólares (9,4 mil milhões de euros).

A nova entidade vai ser detida pela GE em 50,1%, com a Wabtec a ficar com os restantes 49,9%.

RN // ARA

Lusa/Fim