Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average valorizou 0,87%, para os 24.786,63 pontos.

Da mesma forma, o Nasdaq subiu 1,74%, para as 7.281,10 unidades, e o S&P500 avançou 1,07%, para os 2.706,39 pontos.

"Os investidores têm a impressão de que os riscos geopolíticos ou comerciais diminuíram, o que lhes permite concentrarem-se na época dos resultados (das empresas) que, na sua maioria, têm sido melhores do que o esperado", observou Karl Haeling, do banco LBBW.

Os resultados da Netflix, que hoje valorizou 9,19%, bem como os da seguradora UnitedHealth, que progrediu 3,57%, foram particularmente bem recebidos ente os investidores.

Esta "reação globalmente positiva aos resultados (na segunda e terça-feira) ajuda a dissipar as nuvens que se tinham formado sobre o mercado, na sexta-feira, quando os principais índices bolsistas fecharam em terreno negativo, apesar de resultados acima do esperado dos maiores bancos do país", sublinhou Patrick O'Hare, do Briefing.

Se as empresas norte-americanas continuarem nesta direção, "pode-se vir a ter a melhor época de resultados desde há vários anos", previu, por seu lado, Sam Stovall, da CFRA.

"E os analistas também estão otimistas, uma vez que antecipam, em média, um crescimento dos lucros em torno de 18,5% no segundo trimestre e 21,5% no terceiro trimestre", acrescentou.

Mas a boa disposição dos investidores "não está protegida de um 'tweet' (mensagem na rede social Twitter) presidencial alarmante e os volumes das transações continuam reduzidos", relativizou Haeling.

Os investidores em Wall Street também foram hoje encorajados com as notícias relativas à economia dos EUA.

A construção de casas novas recuperou, em março, de forma mais forte do que previsto, surpresa esta que se repetiu na produção industrial, cujo crescimento se revelou mais sustentado do que os analistas estavam à espera.

Por outro lado, segundo o Fundo Monetário Internacional, o crescimento da economia dos EUA vai intensificar-se nitidamente em 2018, graças às reduções de impostos aprovadas no final de 2017 e ao aumento das despesas orçamentais.

O ritmo de expansão deve cair depois de 2020.

RN // ARA

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