Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,43%, para os 25.669,32 pontos.

O tecnológico Nasdaq avançou 0,13%, para as 7.816,33 unidades, e o alargado S&P500 progrediu 0,33%, para as 2.850,13.

No conjunto da semana, o Dow Jones e o S&P500 fecharam com ganhos, respetivamente de 1,4% e 0,6%, mas o Nasdaq apresentou uma desvalorização de 0,3%.

Hoje, os índices bolsistas "beneficiaram do aparecimento durante a sessão de um artigo do Wall Street Journal afirmando que os negociadores chineses e norte-americanos estavam em vias de discutir uma forma de resolver a disputa comercial entre as duas economias", a pensarem também na "cimeira entre Donald Trump e Xi Jinping em novembro", sublinhou Karl Haeling, da LBBW.

"Se se conseguir afastar a perspetiva de uma nova escalada das tensões" e a imposição de taxas alfandegárias suplementares, "isso permitiria ao mercado absorver mais facilmente qualquer outro problema que possa aparecer no mundo", seja na Turquia ou algures, acrescentou.

Contudo, "a falta de detalhes" quanto ao processo de negociação ou sobre as exigências das partes "limitou a subida dos índices", estimou Haeling.

Os índices mostraram alguma hesitação no início da sessão, com os investidores a mostrarem-se prudentes perante o recuo da lira turca.

Afetada pela ameaça de novas sanções dos EUA se a Turquia não libertasse um preso norte-americano, a que os dirigentes de Ancara prometerem responder, a lira tornou a cair, depois de três dias de recuperação face ao dólar.

O setor tecnológico também foi afetado pelas previsões dececionantes da Nvidia, que perdeu 4,90%, e da Applied Materials, que recuou 7,72%, dois grupos ligados ao setor dos semicondutores.

A sessão foi também marcada pela ideia avançada por Donald Trump de uma publicação dos resultados das empresas cotadas de seis em seis meses, e não de três em três, como agora.

A Tesla, que teve hoje uma forte baixa, de 8,93%, tornou a estar em destaque, com o seu presidente, Elon Musk, a dar uma longa entrevista ao New York Times, na qual confessou estar a viver "o ano mais difícil e mais doloroso da (sua) carreira".

RN // ARA

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