No decorrer de uma manifestação pacífica, essencialmente composta por xiitas hazaros, dois bombistas fizeram rebentar os explosivos que traziam à volta da cintura, no meio da multidão, um ataque que foi reivindicado pelo movimento Estado Islâmico.
"Transmitimos as nossas condolências às famílias e amigos das vítimas e expressamos a nossa solidariedade aos afegãos", referiram os porta-vozes da chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, em comunicado.
"Estamos com as autoridades afegãs na luta contra o terrorismo e incentivamos todos os afegãos a permanecer unidos no apoio aos esforços para combater esta ameaça global", acrescentam.
Através de um comunicado da embaixada norte-americana no Afeganistão, os EUA também condenam o ataque suicida.
"A embaixada dos EUA condena do modo mais energético o cobarde ataque com bombas que vitimou dezenas de vidas inocentes, em Cabul, durante uma manifestação pacífica na qual os cidadãos estavam a exercer os seus direitos constitucionais", salienta a informação.
O executivo dos EUA reitera a sua vontade de "continuar a apoiar" os afegãos para que a paz e a segurança regresse ao Afeganistão, um país chave para os interesses norte-americanos na região.
A manifestação pacífica era essencialmente composta por xiitas hazaros, que protestavam contra a localização de uma linha de alta tensão, considerando que ignora a sua comunidade.
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