Erdogan falava num comício na cidade de Gaziantep (sul da Turquia), ao quinto dia da ofensiva turca na Síria que já fez dezenas de mortos.

"Vamos contribuir para retirar o Daesh [acrónimo árabe do grupo 'jihadista' Estado Islâmico] da Síria", afirmou.

"Para o Partido da União Democrática Curda (PYD) teremos a mesma determinação", referiu o chefe de Estado turco em Gaziantep, cidade perto da fronteira síria onde ocorreu há uma semana um ataque contra um casamento que provocou 55 mortos.

O governo de Ancara acusa o PYD, a principal milícia curda na Síria, de organizar ataques em território turco em colaboração com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), movimento dos rebeldes separatistas curdos que Ancara qualifica como uma organização terrorista.

"Não vamos aceitar nenhuma atividade terrorista dentro, ou perto, das nossas fronteiras", insistiu o Presidente turco.

Ancara lançou na madrugada de quarta-feira a operação "Escudo do Eufrates" em território sírio que visa simultaneamente o grupo extremista Estado Islâmico e os curdos, quer do Partido da União Democrática Curda (PYD), quer da milícia Unidades de Proteção do Povo (YPG).

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