Segundo o jornal A Semana, que cita dados da assessoria de imprensa, o mês de março foi o mais forte da sua história recente da TACV, tendo ultrapassado as previsões, que eram de apenas 3%.
Os resultados foram conseguidos, prosseguiu a empresa, apesar do ambiente de incertezas macroeconómicas, de um mercado turístico interno com fragilidades e da volatilidade dos seus principais mercados, incluindo Portugal e Brasil.
A TACV atribui a boa performance no primeiro trimestre deste ano às medidas de controlo de custos, disciplina na gestão de receitas e controlo de preços.
"O reforço da oferta para o Brasil surge também como determinante, junto com a programação estratégica de voos para Lisboa, permitindo que estes dois mercados registassem os maiores ganhos de toda a rede comercial", notou.
A companhia destacou ainda os ganhos alcançados através da introdução de medidas corretivas na plataforma de reservas online, as novas políticas de bagagem e aumento do volume de vendas de carga.
Para o segundo trimestre, pretende abrir novas rotas para o Brasil e Estados Unidos e programar mais de 50 opções de conexão para voos domésticos.
Recentemente, realizou uma reestruturação financeira, com a separação dos serviços de 'handling' - assistência em terra a aeronaves, passageiros, bagagem e carga - dos negócios.
A TACV é uma das poucas companhias africanas que voa para os Estados Unidos e para diversos destinos da Europa.
Ainda este ano, está prevista a sua privatização, tendo a ministra das Infraestruturas e Economia Marítima, Sara Lopes, garantido que já há interessados, embora não indicando nomes.
Mas garantiu que a preferência do Governo é para uma operadora internacional e regional e que sirva também como instrumento de promoção do país e de dinamização da atividade turística.
RYPE // VM
Lusa/Fim