As sanções, cuja validade expirava a 13 de abril, proíbem as trocas comerciais entre o Japão e a Coreia do Norte e impedem os barcos norte-coreanos de entrar em todos os portos do arquipélago, a não ser por motivos humanitários, assim como os voos 'charter' entre os dois países.

As penalizações estão em vigor desde que o Japão as impôs de forma unilateral após o lançamento de um míssil intercontinental e de um teste nuclear levados a cabo pelo regime de Pyongyang em 2006.

O Japão argumenta que entre 1977 e 1983 pelo menos 17 japoneses foram sequestrados pela Coreia do Norte para lhes roubar a identidade ou para ensinar a língua e a cultura aos espiões norte-coreanos.

Em 2002 Pyongyang reconheceu vários dos sequestros e devolveu cinco cidadãos ao Japão, mas afirmou que os 12 restantes ou tinham falecido ou nunca pisaram solo norte-coreano.

Em julho passado o governo japonês levantou sanções unilaterais em matéria de deslocações ou envio de remessas entre ambos os países despois de Pyongyang se ter comprometido a reabrir uma investigação sobre os 12 japoneses e outros possíveis casos de sequestro.

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