Segundo os dados da agência nacional de estatística britânica (ONS, Office for National Statistics), no referido trimestre o número de desempregados desceu para 1,42 milhões, menos 16.000 que nos três meses precedentes.

Entretanto, os salários médios aumentaram 2,8% em fevereiro deste ano face ao mesmo mês de 2017, o maior acréscimo desde setembro de 2015 e pela primeira vez em quase um ano acima da taxa de inflação, que está atualmente em 2,7%.

Por outro lado, o número de pessoas com trabalho alcançou o nível máximo de 32,2 milhões, mais 55.000 pessoas, o número mais elevado desde 1971 - quando começou o registo oficial de dados - e equivalente ao máximo de 75,4% da população ativa.

"O mercado de trabalho continua a ser forte e, pela primeira vez em quase um ano, os salários cresceram ligeiramente, tendo em conta a inflação, afirmou hoje Matt Hughes, responsável pelas estatísticas da ONS.

Segundo a ONS, o número de pessoas consideradas economicamente inativas - que inclui estudantes, as pessoas com baixa por doença, pré-reformados e aqueles que desistiram de procurar trabalho - desceu para 8,7 milhões no trimestre em análise, menos 2.000 do que no trimestre precedente e equivalente a uma taxa de 21%.

O número de pessoas que pediram subsídio de desemprego aumentou para 855.300, um máximo de três anos no período em análise e mais 11.600 do que no trimestre anterior.

A ONS também precisou que o número de trabalhadores independentes desceu, pelo segundo trimestre consecutivo, para um total de 4,76 milhões, menos 18.000 do que no trimestre precedente.

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