De acordo com a informação publicada no 'site' do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum Macau), as três ações vão ter uma duração de duas semanas cada. Um segundo grupo deverá chegar em maio e um terceiro em julho.

O primeiro grupo, com participantes de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, começou já na segunda-feira e vai estagiar em vários departamentos da Direção dos Serviços de Turismo (DST), e dois dias de seminários no Instituto de Formação Turística (IFT) sobre eficácia na gestão de atrações turísticas, comportamento dos consumidores e criação da imagem de marca dos destinos.

O programa, organizado pela DST em cooperação com o Fórum Macau, inclui ainda visitas "a infraestruturas turísticas, património histórico e cultural e outras atrações" do território, indicou.

Através do programa de formação, a DST pretende reforçar a aprendizagem mútua e o intercâmbio na área do turismo entre Macau e os países lusófonos, contribuindo para a formação e desenvolvimento de competências dos recursos humanos do setor dos países envolvidos, de acordo com o objetivo de transformar Macau num centro mundial de turismo e lazer e numa plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os países de língua portuguesa.

Entre 2012 e 2017, a DST prestou formação a 130 funcionários governamentais de turismo de países de língua portuguesa.

Em 2010, a DST assinou memorandos de entendimento para cooperação em matéria de turismo com Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique, em 2013 com Timor-Leste, e em 2015 com Angola.

Em 2016, a secretaria para os Assuntos Sociais e Cultura do Governo da Região Administrativa Especial de Macau assinou um protocolo de cooperação no domínio do Turismo com o Ministério da Economia de Portugal.

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