Pedro Passos Coelho reagiu assim aos dados execução orçamental no primeiro semestre, que considerou não trazerem "grande surpresa", atribuindo a evolução da despesa pública a "algumas pressões orçamentais sobretudo do lado da saúde" e às "deliberações do Tribunal Constitucional" que impuseram a reposição de cortes nos salários do setor público.

"Uma vez que também não houve, do ponto de vista constitucional, possibilidade de manter em prática esse padrão de contenção salarial, isso significa, portanto, que nós teremos em causa as nossas metas para este ano, a menos que as soluções que entretanto já anunciámos possam entrar oportunamente em vigor e, com isso, corrigir a situação que tivemos", declarou o primeiro-ministro à agência Lusa, no final de um seminário económico, em Díli, inserido no programa da sua visita oficial a Timor-Leste, iniciada hoje.