"Vamos ver-nos obrigados a conceder créditos de emergência à Grécia como medida de transição, para que os serviços públicos possam continuar a funcionar e as pessoas necessitadas recebam dinheiro. Para isso haveria dinheiro a curto prazo em Bruxelas", disse.

Segundo Schulz, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, conduziu o país a um beco sem saída, "mas as pessoas não têm culpa disso".

"Vamos ajudá-los. Não vamos deixar os gregos na miséria", disse.

O presidente do Parlamento Europeu considerou que se os eleitores gregos recusarem as medidas de austeridade propostas pelos credores do país no referendo de domingo, "a situação certamente não vai melhorar" porque o Governo de Atenas vai ficar "sem dinheiro".

Nessa situação, afirmou, "não é possível pagar salários, o sistema de saúde deixa de funcionar, o fornecimento de energia e de transporte público colapsam e deixa de se poder importar os bens necessários porque ninguém os pode pagar".

A Grécia vota no domingo em referendo as propostas apresentadas pelos credores internacionais - Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu - em troca de ajuda financeira.

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