Trata-se do 12.º aumento salarial que Nicolás Maduro decreta desde que chegou ao poder, há três anos, e o segundo de 2016 -- depois da subida de 20% desde março --, o qual entra em vigor a partir de hoje, afirmou numa alocução transmitida pela televisão.

"Vocês acreditam que um Presidente da direita poderia fazer isto? Só um Presidente 'chavista' pode defender os salários e as pensões", afirmou, falando em "mísseis de defesa na guerra económica".

O rendimento mínimo integral vai passar para 33.636 bolívares (2.952 euros), com a soma do salário (15.051 bolívares) e o subsídio de alimentação (18.585 bolívares), detalhou o chefe de Estado venezuelano.

A Venezuela encerrou 2015 com uma inflação de 180%, segundo dados oficiais.

Este ano deve atingir 720% e 2.200% em 2017, de acordo com estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) difundidas na quarta-feira.

DM // DM

Lusa/Fim