"A rota entre Maputo e a Beira conta agora com dois voos diários, seis dias por semana", anunciou a companhia Fastjet em comunicado.

A ligação entre a capital e Tete, no interior centro do país, passa a contar "com um voo de regresso adicional às quintas-feiras", acrescenta.

A extensão do país, com mais de dois mil quilómetros de Norte a Sul, e a escassez de infraestruturas rodoviárias, obrigam ao uso de transportes aéreos em diversas circunstâncias.

No entanto, as dificuldades de operação da companhia estatal, as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), têm motivado queixas, inclusivamente do Presidente da República.

Neste cenário, a Fastjet tornou-se desde novembro de 2017 na primeira companhia estrangeira a fazer voos domésticos em Moçambique.

Em março, LAM e Fastjet anunciaram a assinatura de um memorando com vista à partilha de aviões para transporte de passageiros.

O memorando prevê ainda outras formas de "acordos de exploração de rotas, otimização das sinergias nas operações de voos para destinos comuns e complementares, bem como a cooperação em outras atividades comerciais, carga, engenharia e manutenção".

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