O rapto, segundo as fontes consultadas pela agência Lusa, ocorreu na madrugada de sábado para domingo, quando o Exército moçambicano tentou desativar uma antiga base da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição em Moçambique, tendo as vítimas sido usadas como escudo para a travessia do Rio Save, no sentido da província de Gaza (sul).

"Algumas pessoas foram apanhadas em casa e outras na rua, pois as casas ficam distantes umas das outras e não houve disparos", descreveu à Lusa Lucas Maionete, um habitante da região, assegurando que muitos dos raptados atravessaram o rio Save em direção a Gaza.